A Justiça de Alagoas decidiu, na quarta-feira (16), manter a prisão de Eduarda Silva de Oliveira, de 22 anos, suspeita de matar a própria filha de 14 dias e esconder o corpo. A decisão foi do juiz Antônio Iris da Costa Júnior, durante audiência de custódia realizada em Maceió (AL).

Eduarda, que havia sido presa em flagrante na terça-feira (15) após confessar o crime, será levada para o presídio Santa Luzia, onde ficará isolada por questões de segurança. Ela indicou o local onde escondeu o corpo da bebê Ana Beatriz, em Novo Lino. O corpo foi encontrado dentro de uma sacola plástica, guardado em um armário de produtos de limpeza no quintal da residência.
Antes de confessar, Eduarda deu cinco versões diferentes para o desaparecimento da filha, incluindo uma falsa história de sequestro. A polícia investiga o caso como homicídio qualificado e ocultação de cadáver. A prisão preventiva foi solicitada para proteger a ordem pública e garantir o andamento da investigação, além de prevenir novos crimes devido à instabilidade emocional de Eduarda.
Durante o depoimento, Eduarda relatou que a filha chorava incessantemente por dois dias e que o barulho de um bar vizinho agravou seu desespero. Segundo o delegado Igor Diego, ela admitiu ter usado um travesseiro para sufocar a criança. A casa foi periciada com o auxílio de uma cadela farejadora, mas nenhum outro item relevante foi encontrado.
O pai da bebê, Jaelson da Silva Souza, estava em São Paulo e informou que ainda não conhecia a filha. Após a prisão de Eduarda, ele lamentou profundamente o ocorrido e pediu justiça pela morte da recém-nascida.
Fonte: G1