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Vítima de Daniel Alves se recusa a ser examinada por psicólogo da defesa do jogador

Cristóbal Mertell, advogado do brasileiro, quer comprovar se o depoimento e sintomas da jovem são compatíveis com uma agressão sexual

A mulher de 23 anos que acusa Daniel Alves de estupro se recusou a ser examinada pelo psicólogo contratado pela defesa do jogador de futebol.

A advogada da vítima, Esther García, apresentou um recurso à juíza responsável pelo caso, conforme informações da agência EFE.

Foi contestada a decisão de permissão da perícia proposta pelo advogado do brasileiro, Cristóbal Mertell, para comprovar se o depoimento e sintomas da jovem são compatíveis com uma agressão sexual. O Ministério Público também recorreu da decisão da Justiça.

Mertell solicitou que a mulher fosse examinada por um perito que não seja do Instituto Médico Legal e por um psicólogo pago por eles, com a filmagem da consulta. García, por sua vez, considera que a avaliação do perito forense do IML é suficiente.

O MP contestou a gravação, por considerá-la fora do padrão da esfera criminal. A medida também rejeitada pelo juiz de instrução. A defesa entrou com um recurso para manter a medida.

O exame psicológico é considerado um teste essencial em casos de agressão sexual para determinar se tanto o testemunho, quanto os sintomas, são compatíveis com o estupro.

A defesa do atleta quer a confirmação de sua tese de que a denúncia da vítima sofre de uma “distorção narrativa”.

Sobre o caso Daniel Alves

Daniel está preso preventivamente e sem direito a fiança desde o dia 20 de janeiro. O jogador é acusado agredir sexualmente uma mulher de 23 anos em uma boate na Catalunha, no dia 30 de dezembro do ano passado.

Ao contrário da vítima, que sempre manteve o mesmo relato, Daniel Alves deu várias versões contraditórias sobre o que aconteceu na boate Sutton, de Barcelona, na madrugada de 30 de dezembro de 2022.

Primeiro ele disse que não conhecia a jovem de 23 anos; depois, que tinham estado no mesmo local, mas não havia acontecido nada e uns minutos mais tarde a jovem tinha praticado um ato sexual que ele não queria. Agora, diz que foi tudo consentido.

(*Publicado por Douglas Porto com informações da CNN Portugal)

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