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VÍDEO: homem mata ex-mulher a facadas por não aceitar fim da relação

O corpo da esteticista foi encontrado com um corte profundo no pescoço

Uma mulher identificada como Mikaella Sagás, de 29 anos, foi vítima de feminicídio em seu próprio apartamento no bairro Fundos, em Biguaçu, na Grande Florianópolis. O corpo da esteticista foi encontrado com um corte profundo no pescoço no final da tarde de sábado (10).

Natural de Governador Celso Ramos, Mikaella era proprietária do salão Luxury Hair e Estética, localizado na movimentada praia de Palmas. Formada em Administração pela Uniasselvi e com ensino médio concluído na escola técnica Advance, ela era conhecida pelo profissionalismo e dedicação à área da beleza. Recentemente, havia participado do congresso Hair Summit, em São Paulo, acompanhada da colega e amiga Isadora Cardoso.

Câmeras de segurança do prédio onde residia captaram os últimos movimentos do principal suspeito: o ex-companheiro da vítima, Sandro Machado Júnior, de 23 anos. Vestido de forma casual, o homem foi filmado saindo do edifício na noite de sexta-feira (9), data presumida do crime, e retornando logo em seguida. Mikaella foi localizada sem vida no dia seguinte, por volta das 17h30.

Segundo a Polícia Civil, Sandro, que tem diversas passagens por crimes como tráfico, lesão corporal e roubo, está foragido. Testemunhas afirmaram que o casal protagonizava discussões frequentes e que, na noite do crime, o suspeito chegou a ser visto numa festa. A mãe da vítima, no entanto, havia recebido uma mensagem informando que o casal teria sofrido um acidente, uma falsa narrativa provavelmente criada para despistar familiares.

Relatos indicam que Sandro deixou o local do crime no carro da vítima e estaria com o telemóvel de Mikaella, já que mensagens enviadas por amigas foram visualizadas posteriormente. Um curativo na mão do suspeito, visto durante a festa, também levanta suspeitas de que possa ter se ferido durante o ataque.

A polícia classificou o crime como feminicídio, e a investigação está a cargo da Delegacia de Polícia de Biguaçu. Não há, até o momento, qualquer registro anterior de queixa formal feita por Mikaella contra o ex-companheiro, o que reacende discussões sobre o silêncio das vítimas e a necessidade de políticas mais eficazes de prevenção e acolhimento.

Mikaella deixa familiares, amigos, clientes e uma comunidade profundamente abalada com a brutalidade da sua morte. Seu nome agora integra a lista crescente de mulheres que perderam a vida por violência de género no Brasil.

Fonte: tucumã

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