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URGENTE: Garimpeiros e comerciantes protestam após operações da PF em Humaitá. veja vídeos

Dezenas de garimpeiros foram as ruas protestar na terça-feira, 14, na cidade de Humaitá (AM), ateando fogo em pneus para evitar que os policiais federais que estavam tocando fogo não subissem o porto da balsa com seus equipamentos. Os protestos concentraram-se na orla da cidade como forma de retaliação contra uma operação da Polícia Federal que destruiu várias balsas com explosivos e tocando fogo.

Os protestos iniciaram na tarde desta terça-feira, o clima é tenso no município. A população de Humaitá pede uma solução imediata para que o clima de festividade seja normalizado.

Os garimpeiros protestaram também na principal rodovia da cidade para chamarem a atenção das autoridades, conclamando em forma de protesto que estão concentrados na beira do Rio Madeira que banha a cidade.

O prefeito de Humaitá, Dedei Lobo (PSC), preocupado e solidário com os trabalhadores do município e buscando apaziguar a situação, cancelou a festa de aniversário da cidade, alegando ‘ser solidário aos trabalhadores’. A festa teria início na terça-feira, mas ele afirmou ‘discordar das operações’ e disse que não vai mais realizar o evento.

Veja a fala do prefeito:

As Forças de segurança, com efetivo reduzido estão no local, mas não estão dando conta de resolver a situação, pois os trabalhadores exigem a imediata suspensão das operações nos rios de Humaitá por parte da polícia federal e que seja apresentado uma solução viável para esta crise que deixa as autoridades locais junto com a população do município muito preocupados.

Com os protestos dos moradores, garimpeiros e autoridades locais, parece que não sensibilizou as autoridades do governo federal que aumentaram o efetivo de policiais federais. Enfim o impasse continua

A polícia Federal em parceria com o Ibama vem realizando sucessivas operações na região para coibir a extração do minério. Em fevereiro deste ano, foram inutilizadas 52 balsas empregadas tanto na atividade de extração de ouro nos leitos dos rios e que também servem de moradias para as famílias que se mantém dessa atividade extrativista nas subidas e descidas do Rio.

Fonte: Portal Folha da Floresta

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