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Terremoto na Turquia e Síria já soma mais 17.500 mortes.

O número vertiginoso de pessoas mortas, devido ao terremoto que afetou Turquia e Síria, supera 17.500, de acordo com o mais novo balanço divulgado, nesta quinta-feira (9), pelas autoridades dos dois países. As equipes de emergência prosseguem com as buscas por milhares de outras pessoas suspeitas de continuarem presas nos escombros.

O vice-presidente turco, Fuat Otkay informou que o país registrou 14.351 vítimas, enquanto a Síria contabiliza 3.162 óbitos, o que eleva o total de mortes a 17.513.

A esperança de encontrar mais sobreviventes é cada vez menor nas zonas afetadas, já que as baixas temperaturas e a superação do prazo de 72 horas são considerados cruciais para resgatar sobreviventes. Na cidade turca Antakya, os sobreviventes procuravam os corpos dos parentes mortos em um estacionamento transformado em necrotério improvisado.

“Encontramos minha tia, mas não o meu tio”, diz, emocionada, Rania Zaboubi, uma refugiada síria que perdeu oito familiares. O terremoto de 7,8 graus de magnitude aconteceu durante a madrugada de segunda-feira (6), quando muitas pessoas estavam dormindo na região onde milhares de moradores já sofreram perdas profundas devido à guerra civil da Síria.

Hoje, o noroeste da Síria, controlado por rebeldes, recebeu o primeiro comboio de ajuda internacional através da passagem de fronteira de Bab al Hawa, a única autorizada para o envio de material a partir da Turquia.

Embora tenha sido um pacote de assistência planejado desde antes do terremoto, “pode ser considerada uma resposta inicial das Nações Unidas e deve continuar, como nos prometeram, com comboios maiores para ajudar nossa população”, disse Mazen Alloush, funcionário do posto de passagem da fronteira.

Em uma região com atividade sísmica recorrente, o terremoto de segunda-feira foi o mais violento da Turquia desde 1939, quando um tremor provocou 33.000 mortes na província de Erzincan, leste do país. Em 1999, um terremoto de 7,4 graus de magnitude matou mais de 17.000 pessoas.

Informações da Agência France-Presse Foto: burak kara

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