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Porteiro que presenciou agressão contra Victor Meyniel é indiciado

O porteiro do prédio onde o ator Victor Meyniel foi brutalmente espancado, no último sábado (02/9), em Copacabana, foi indiciado por omissão de socorro. Imagens registradas por uma câmera de monitoramento mostram o funcionário Gilmar José Agostini sentado e tomando um copo de café, enquanto Yuri de Moura Alexandre agredia a socos Meyniel.

Segundo a delegada responsável pelo caso, Débora Rodrigues, Gilmar não a tratou bem quando chegou ao edifício.

“Ao chegarmos ao prédio, ele já foi nos atendendo muito mal, falando que não viu nada, que não sabia de nada e que não ia se meter. Ele interfonou para o síndico, dizendo que ‘uma mulher estava lá fora’, mas não era nenhuma mulher, eram duas autoridades devidamente identificadas’, contou a delegada ao Bom Dia Rio, da TV Globo.

Gilmar, então, foi conduzido à delegacia. “Ele viu tudo e não fez nada. Ele não precisava se meter na briga, claro, pela integridade física dele, mas ele tinha o dever de pedir socorro”, destacou Débora.

Porteiro interfonou para síndico

O porteiro chegou a interfonar para o síndico na tentativa de obter ajuda. “Ele disse que depois interfonou para o síndico, como se o síndico fosse alguma autoridade capaz de fazer alguma coisa naquele momento. Ele deveria ter saído, sim, e pedido ajuda para qualquer pessoa, a polícia, um transeunte, ou ligado para o 192. Mas ele não poderia ficar tomando café, assistindo à pessoa apanhar daquele jeito”, afirmou a delegada.

Yuri de Moura Alexandre foi preso em flagrante, pouco depois da ação. Ele também está sendo acusado de falsidade ideológica por ter se identificado como um médico da aeronáutica.

De acordo com a delegada, Yuri saiu para malhar logo após bater em Meyniel e foi preso em flagrante ao voltar da academia. “Ele já chegou dizendo: ‘Não toca em mim! Eu sou militar, sou médico militar! E bati mesmo. Assumo que bati. Qual é o problema?’”

Fonte: Metrópoles

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