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Neste sábado (15/3), uma cadela foi morta com um tiro na cabeça no estacionamento do Hospital Platão Araújo, Zona Leste de Manaus.
O disparo foi efetuado por um policial escalado para o plantão, após a cachorrinha, que era castrada, vacinada e cuidada pelas funcionárias do hospital, latir para o agente. O caso ocorreu durante a custódia de um preso baleado, transferido de Presidente Figueiredo, mas o policial envolvido não integrava a equipe original da operação, liderada pelo delegado Cícero Túlio, e sim uma outra unidade, escalado para hora extra (GSE).
O crime, registrado no Boletim de Ocorrência nº 75389/2025, revoltou moradores do bairro e gerou comoção nas redes sociais. Ao tomar conhecimento do ocorrido, o delegado Mauro Luiz Campos Monteiro Junior agiu prontamente, entrando em contato com órgãos de proteção aos animais e acompanhando o caso para garantir que o responsável seja punido. Ele reforça que a atitude do policial não reflete os princípios da Polícia Civil do Amazonas e que medidas estão sendo tomadas para que o incidente não fique impune.
Enquadrado como maus-tratos a animais com resultado de morte, conforme o artigo 32, § 2º, da Lei 9.605/98, o delito tem o Estado como vítima formal. Não é o primeiro caso envolvendo um crime brutal contra um cachorro neste fim de semana.
Fonte: CM7
