A Justiça do Amazonas, neste sábado (1º), manteve a prisão preventiva do maquiador e cabeleireiro Marlisson Vasconcelos, após ele passar por audiência de custódia. Marlisson se entregou à polícia na última sexta-feira (31), após passar dois dias foragido. Ele é apontado como um dos fornecedores de ketamina para os familiares de Djidja Cardoso, os mesmos da seita “Pai, Mãe, Vida”.
Além de trabalhar na rede de salões de beleza que pertencia à ex-sinhazinha da fazenda do Boi Garantido, encontrada morta na última terça-feira (28), ele é acusado, junto ao irmão de Djidja, Ademar Cardoso, de fornecer ketamina que seria injetada nos funcionários da rede de salões de beleza.
Antes de se entregar na sexta-feira (31), ele passou cerca de dois dias foragido da Polícia Civil do Amazonas e foi alvo da ‘Operação Mandrágora’, que visava prender usuários e fornecedores ilegais de uma substância conhecida como ‘ketamina’ e integrantes de uma seita identificada como “Pai, Mãe, Vida”.
A unidade do salão de beleza da qual Marlisson era responsável fica no bairro Vieiralves, onde foram encontrados dezenas de frascos de ketamina, drogas e inúmeras seringas com o produto já inserido, prontas para serem injetadas.
Conforme as investigações, Verônica da Costa Seixas, a gerente da rede de salões de beleza, Marlisson Vasconcelos e Caudiele Santos da Silva, a maquiadora de Djidja, eram os responsáveis pela aquisição da ketamina e administração nos funcionários dos salões. O laudo aponta que a compra desse material era realizada de maneira clandestina em uma clínica veterinária identificada como MAXVET, situada na rua Campo Grande, no bairro Redenção, zona Oeste de Manaus.
Marlisson segue preso e, junto a ele, outras pessoas com ligações à seita e os próprios integrantes também estão encarcerados após a operação da Polícia Civil do Amazonas.
Fonte: PC-AM