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Fr4ude revelada: Luc4s Picolé e M4no Queixo são c0nd3nados por estelion4t0

Os influenciadores João Lucas da Silva Alves, conhecido como “Lucas Picolé”, e Enzo Felipe da Silva Oliveira, o “Mano Queixo”, foram condenados por estelionato em um caso de fraude envolvendo a venda de rifas pela internet. A sentença, proferida pela juíza Aline Lins, da 4ª Vara Criminal da Comarca de Manaus, ocorreu nesta quinta-feira (19).

Lucas Picolé foi sentenciado a seis anos e sete meses de prisão em regime semiaberto, enquanto Enzo Felipe recebeu uma pena de um ano e sete meses em regime aberto. Isabelly Aurora, que também estava envolvida no esquema, foi absolvida.

A juíza destacou, em sua decisão, que as vítimas foram claras ao relatar como os réus se apropriavam de bens alheios como se fossem próprios, realizando sorteios de prêmios sem a devida autorização do Ministério da Economia. “As vítimas foram contundentes ao descrever como os réus dispuseram de bens alheios como próprios, por duas vezes consecutivas, dando-os como garantia para prêmios sorteados por meio de rifas promovidas pelo réu João Lucas em suas redes sociais”, afirmou a magistrada. Em 2023, os três foram presos durante a Operação Dracma. Isabelly foi libertada em outubro, enquanto Lucas Picolé e Mano Queixo só foram soltos em dezembro. Picolé, porém, voltou a ser detido no início deste ano por descumprir as condições judiciais estabelecidas.

Os crimes pelos quais os réus foram acusados incluem organização criminosa, estelionato, disposição de coisa alheia como própria, promoção de loteria sem autorização legal, sonegação fiscal e lavagem de capitais. Segundo a juíza, Mano Queixo atuava como ‘assessor’ de Lucas Picolé, desempenhando um papel ativo após os sorteios. “A responsabilidade de Enzo Felipe ficou comprovada devido à atuação ativa que desempenhava após os sorteios, figurando como ‘assessor’ de João Lucas, mantendo contato frequente com as vítimas e tratando da juntada e regularização de documentação”, explicou a magistrada.

O caso gerou grande repercussão nas redes sociais e entre os seguidores dos influenciadores, que agora aguardam as próximas etapas legais e possíveis recursos das defesas. A absolvição de Isabelly Aurora, por sua vez, foi recebida com alívio por seus apoiadores, que a acompanharam durante todo o processo. A sentença marca um capítulo importante na luta contra fraudes online e destaca a importância da fiscalização e da justiça em casos de crimes virtuais. A Polícia Civil e o Ministério Público seguem investigando outras possíveis ramificações do caso.

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