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Esta segunda-feira (21) encerra o “super feriado” de 2025, que uniu a Semana Santa ao feriado de Tiradentes. A data marca a execução de Joaquim José da Silva Xavier, o Tiradentes, em 1792, e homenageia sua luta contra a dominação portuguesa no Brasil colonial.
Tiradentes foi condenado à morte pela Coroa Portuguesa por participar da Inconfidência Mineira, movimento que defendia a independência e a instalação da República.
Enforcado e esquartejado, teve partes do corpo espalhadas em locais públicos como forma de intimidação. À época considerado traidor, ele se tornou, posteriormente, herói nacional e patrono cívico do Brasil.
O dia 21 de abril foi oficializado como feriado nacional em 1965, por meio da Lei n° 4.897, sancionada durante o governo Castello Branco, no regime militar. A norma afirma que a condenação de Tiradentes “não deve manchar sua memória”, exaltando-o como “o maior compatriota de todos os tempos”.
Nascido em 1746, Tiradentes teve uma trajetória marcada por contradições. Foi dentista – origem do apelido -, minerador, comerciante, militar e leitor dedicado. No início, envolveu-se na conspiração por insatisfação pessoal, mas desenvolveu consciência política ao longo do tempo, tornando-se símbolo da luta por liberdade e justiça no Brasil.
Preso por três anos no Rio de Janeiro, foi o único dos inconfidentes a receber pena de morte. Hoje, é lembrado como mártir da Independência e ícone da resistência à opressão colonial.
Fonte: Band
