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Drones explosivos: Ataques israelenses exterminam bases iranianas; veja vídeos

Em uma operação militar de grande escala, Israel lançou nesta sexta-feira (13/6) ataques aéreos contra bases de mísseis iranianas no oeste do Irã, com foco na região de Tabriz, no noroeste do país. As ações, que começaram há poucos dias, têm como objetivo suprimir a capacidade de resposta militar do Irã e atrasar seu programa de mísseis. Explosões secundárias violentas foram relatadas na base de mísseis de Tabriz, na província do Azerbaijão Oriental, acompanhadas de incêndios de grande proporção, segundo fontes locais.

Os ataques, que envolvem mísseis de precisão Spike e drones explosivos contrabandeados pelo Mossad, demonstram um nível impressionante de infiltração israelense no território iraniano. De acordo com a CNN, o serviço de inteligência israelense posicionou armas de precisão próximas a sistemas de defesa aérea iranianos, neutralizando possíveis contra-ataques. Além disso, o Mossad teria sabotado radares e sistemas de defesa, comprometendo a capacidade de resposta do Irã.

Uma alta autoridade israelense, citada pelo Wall Street Journal, revelou que Israel planeja 14 dias de operações contra o Irã, embora o primeiro-ministro Benjamin Netanyahu tenha declarado que as ações durarão “o tempo necessário”. A evacuação de aeronaves civis do Aeroporto Ben Gurion, em Tel Aviv, sinaliza a gravidade da situação e a preparação para possíveis retaliações. Apesar dos ataques intensos, o alto comando iraniano permanece operacional, embora fragmentado.

Os líderes militares foram divididos em pequenos grupos, comunicando-se exclusivamente por linhas fixas para evitar interceptações. Essa estratégia reflete a resiliência da estrutura de comando iraniana, mesmo sob pressão extrema. Reações Internacionais e Movimentações Militares A comunidade internacional reagiu com preocupação.

O ministro das Relações Exteriores do Egito condenou os ataques, classificando-os como “injustificados” e alertando que o uso da força não garantirá segurança a Israel.

O Egito pediu moderação para evitar uma escalada regional. Enquanto isso, os Estados Unidos intensificaram sua presença militar na região, transferindo ativos estratégicos do CENTCOM (Comando Central dos EUA), responsável por operações no Oriente Médio, Ásia Central e nordeste da África. A movimentação sugere que Washington está se preparando para possíveis desdobramentos do conflito.

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