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Uma mega operação policial foi mobilizada para transferir Marco Willians Herbas Camacho, o Marcola, de Porto Velho, Rondônia, para a Penitenciária Federal em Brasília. A mudança de unidade da Federação do líder do PCC e um dos presos mais conhecidos do país ocorreu em 25 de janeiro, para evitar possível fuga ou resgate. Envolvendo várias forças, a ação custou mais de R$ 258 mil. O investimento deu resultado: apesar do altíssimo risco, nenhum contratempo foi detectado.
Marcola foi transferido em um jato Embraer 145, acompanhado por dois helicópteros, 20 viaturas da Polícia Rodoviária Federal (PRF) e seis veículos da Secretaria Nacional de Políticas Penais, órgão do Ministério da Justiça e Segurança Pública.
O jato registrou as maiores cifras da operação, custando R$ 35.775,40 por hora. Como foram sete horas contratadas, o total somou R$ 250.427,80.
Os helicópteros, somados, tiveram custo de R$ 6 mil, enquanto foi empregado um montante de R$ 600 para gasolina das seis viaturas da Secretaria Nacional de Políticas Penais e de R$ 1.660,96 para as diárias dos agentes envolvidos na operação. O valor total é estimado em mais de R$ 258 mil, uma vez que ainda não foi feita a cobrança das despesas realizadas pelas forças policiais federais em apoio, ou seja, a Polícia Federal e a PRF.
O portal folha da floresta vai mostrar que nas últimas semanas a cúpula da facção criminosa injeta milhões de reais e aposta alto na preparação dos criminosos convocados para executarem possível plano de resgate a Marcola. Parte do treinamento dos “soldados” é feita fora do país e conta com técnicas de guerrilha.
O treinamento bélico ocorreria na selva boliviana, com guerrilheiros integrantes de forças paramilitares, envolvendo, principalmente, técnicas avançadas para o manuseio de armas pesadas e uso de explosivos. Alguns grupos formados por mercenários desertores das forças armadas bolivianas também dariam “aula” aos criminosos brasileiros.