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Policiais penitenciários federais, com apoio da Polícia Militar do Distrito Federal, montaram uma operação digna de cenário de guerra para transportar, de helicóptero, Marco Willians Herbas Camacho, o Marcola, líder máximo do PCC, até o Hospital de Base de Brasília, onde realizou exames médicos, segundo o Portal Metrópoles.
O ambulatório da unidade foi completamente fechado e o subsolo, isolado, ficando acessível apenas aos policiais e profissionais envolvidos no atendimento. Segundo informação obtida pelo Metrópoles, Marcola foi submetido a uma ressonância magnética no joelho, a pedido de um ortopedista.
Conforme o advogado Bruno Ferullo, a solicitação do exame foi feita após Marcola torcer o joelho durante uma atividade física. “Trata-se de medida de cunho estritamente médico, conforme orientação profissional. A suspeita é de rompimento do ligamento cruzado”, explicou ao Metrópoles.
De acordo com o portal, não é a primeira vez que o chefe do PCC, preso desde julho de 1999 e atualmente custodiado na Penitenciária Federal de Brasília (São Sebastião), deixou a unidade para atendimento médico. Em 2023, ele foi submetido a uma endoscopia para avaliação do esôfago, estômago e duodeno. O laudo indicou normalidade nas funções renais, mas detectou gastrite enantematosa de leve intensidade, com presença de algumas erosões elevadas.
A gastrite em questão, segundo os médicos, pode ter sido causada pela presença de uma bactéria no estômago ou pelo uso contínuo de medicamentos como corticoides e anti-inflamatórios.
O caso reacende o debate sobre os custos e os riscos de segurança para a movimentação externa de detentos de alta periculosidade.
Autor(a): BZN
