Ele vivia maritalmente com a mulher, que tem outros filhos, incluindo um menino de 14 anos e uma menina de 12 anos, ambos também vítimas de exploração sex#al.
Um adolescente de 17 anos foi apreendido nesta sexta-feira pela Delegacia Especializada em Apuração de Atos Infracionais (DEAAI) acusado de @b#sar sexu@lmente de uma criança de 2 a 3 anos, gravar os atos e lucrar com a venda de vídeos pornográficos.
O caso, que chocou a capital amazonense, veio à tona após a denúncia de um vídeo explícito que não escondia os rostos do infrator nem da vítima. Ele foi encontrado escondido na invasão Celebridade, no bairro Colônia Terra Nova, ao lado da mãe da criança ab#sad@, uma mulher de 31 anos que agora também enfrenta indiciamento.
A investigação começou após o recebimento do vídeo e identificou o adolescente como autor dos ab#sos. Ele vivia maritalmente com a mulher, que tem outros filhos, incluindo um menino de 14 anos e uma menina de 12 anos, ambos também vítimas de exploração sex#al. Segundo a DEAAI, o casal usava drogas e viciou o adolescente de 14 anos para prostituí-lo, mantendo-o no vício. O menino, hoje portador de HIV e outras infecções sexualmente transmissíveis (ISTs), está em estado de saúde delicado e foi encaminhado para atendimento médico e psicossocial após ser resgatado hoje.
A criança de 3 anos, @b#sada nos vídeos, foi retirada da mãe por uma tia em dezembro, quando a família descobriu os crimes. Já a menina de 12 anos fugiu de casa para Iranduba, tentando escapar dos @b#sos, e será ouvida na próxima semana após contato com familiares. O adolescente infrator, com passagem anterior por roubo, estava foragido desde que soube da denúncia, mas foi localizado após uma nova informação recebida nesta sexta-feira. “Ele gravava as cenas com o bebê como fonte de renda, vendendo o conteúdo em plataformas de pedofilia”, informou um investigador da DEAAI.

A mãe das vítimas, ouvida anteriormente, negou saber dos abusos e do paradeiro do companheiro, mas sua presença com ele no momento da apreensão desmontou sua versão. Ela será indiciada por cumplicidade e encaminhada a uma delegacia especializada para adultos, enquanto o adolescente ficará internado provisoriamente por até 45 dias, sujeito a atendimentos de saúde e sociais. “Esse crime é hediondo, e mesmo sendo cometido por um adolescente, ele não ficará impune. A sociedade precisa denunciar”, declarou um representante da DEAAI.
O caso expõe a brutalidade da exploração sexual infantil e a fragilidade de crianças e adolescentes em ambientes familiares desestruturados. A polícia reforça o apelo para que a população fique atenta a sinais de abuso, enquanto as vítimas recebem suporte para tentar reconstruir suas vidas após o horror.
Fonte: PC-AM