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Após três anos, conta de energia vai ficar mais cara com a bandeira tarifária vermelha

Nesta sexta-feira (30), a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) anunciou a bandeira tarifária vermelha para o mês de setembro. Isso significa que haverá um custo adicional na conta de luz, aumentando o preço da energia elétrica para residências e empresas.

Com a bandeira vermelha, a tarifa sofrerá um acréscimo de R$ 7,88 a cada 100 quilowatt-hora (kWh). Considerando o consumo médio de uma residência brasileira na zona urbana, que gira em torno de 150 kWh a 200 kWh (sem ar-condicionado), esse aumento será significativo.

A ativação das bandeiras amarela ou vermelha, nos patamares 1 e 2, indica que a geração de energia está mais cara. Isso geralmente ocorre devido à seca na região Norte do país, que reduz a capacidade das hidrelétricas e leva à utilização de usinas termelétricas, que têm um custo mais elevado, especialmente nos horários de pico e com baixa geração de energia renovável.

No passado, em setembro do ano anterior, a Aneel introduziu a bandeira “escassez hídrica” – a mais cara de todas – para lidar com a grave situação de seca que afetou a geração hidrelétrica. Essa bandeira permaneceu em vigor até abril de 2022, quando foi substituída pela bandeira verde, que não tem cobrança adicional.

Portanto, é fundamental estar ciente das bandeiras tarifárias para entender seu impacto nos custos de energia elétrica e considerar estratégias para reduzir o consumo quando possível.

Bandeira vermelha atualizada

Em março, a Aneel aprovou redução de até 37% nos valores das bandeiras tarifárias. Com o ajuste, os preços ficaram assim:

🟩bandeira verde (condições favoráveis de geração de energia) – sem custo extra;

🟨bandeira amarela (condições menos favoráveis) – redução de 37% em relação ao valor anterior. A tarifa será de R$ 18,85 por MWh (megawatt-hora) utilizado; ou R$ 1,88 a cada 100kWh.

🟥bandeira vermelha patamar 1 (condições desfavoráveis) – redução de 31% em relação ao valor anterior. A tarifa será de R$ 44,63 por MWh utilizado; ou R$ 4,46 a cada 100 kWh.

🟥bandeira vermelha patamar 2 (condições muito desfavoráveis) – redução de 20% em relação ao valor anterior. A tarifa será de R$ 78,77 por MWh utilizado; ou R$ 7,87 a cada kWh.

Na época, a Aneel justificou que as condições dos reservatórios permitiam essa adequação nos preços das bandeiras.

Fonte: Imediato

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