O maníaco queria transmitir HIV e já violentou colega de trabalho
A Polícia Civil prendeu o estuprador em série Diego Pinheiro Cavalcante, 29, que atacava mulheres no bairro Cachoeirinha, zona Sul de Manaus. Uma das vítimas era colega de trabalho do maníaco.
De acordo com o delegado Cícero Túlio, Diego estava afastado do trabalho há dois meses, contudo, o homem saía com o uniforme da empresa, sempre pelas manhãs, a fim de caçar vítimas. No caso mais recente, que aconteceu neste mês de julho, uma câmera de vigilância flagrou o homem caminhando próximo da vítima.
Segundo o delegado, Diego se passava por transeunte quando algumas pessoas lhe pediam informação a respeito de algum empreendimento ou clínica. Depois de atraí-las, o homem consumava o ato e, de acordo com as vítimas, ele dizia que queria transmitir HIV.
“O homem se passava por transeunte por volta da manhã. As pessoas passavam pelo local e lhe pediam informação a respeito de algum empreendimento ou clínica. O homem sempre relatava estar a caminho do local citado pelas vítimas e dizia que as levaria até o trajeto. Porém, no meio do caminho o estuprador levava as mulheres para um imóvel abandonado e, sob posse de uma faca, o homem obrigava as vítimas a praticarem o ato sexual.”
Ainda no dia desta ação criminosa, uma outra mulher estava acompanhada de Diego. A polícia acredita que o estuprador estava sob posse de mais uma vítima, mas ela conseguiu correr e Diego optou pela segunda pessoa.
Um estuprador em série
Em 2018, a polícia prendeu Diego em flagrante por estupro e roubo. Na ocasião, o maníaco fez duas mulheres de vítimas, mas uma delas passou mal e o homem apenas a roubou. A segunda vítima, no entanto, não escapou do ato sexual.
Pouco tempo depois, Diego passou pela audiência de custódia e ficou sob monitoramento com tornozeleira eletrônica. Não conseguindo saciar a prática, Diego rompeu o equipamento e, no ano de 2023, violentou uma colegava com quem trabalhava numa boate em Manaus.
Apoio da imprensa
De acordo com Cícero Túlio, a prisão preventiva do acusado só foi possível após os meios de comunicação divulgarem as imagens do estuprador. Segundo o delegado, isto corroborou para que uma outra vítima denunciasse a violência sexual. No entanto, a mulher estava com vergonha, não buscou a delegacia e decidiu levar o caso a um meio de comunicação.
“A gente solicita que eventuais vítimas compareçam à nossa unidade policial para robustecer este inquérito e que ele possa ficar mais tempo custodiado”, concluiu.
Segundo a polícia, os exames periciais, como coletas de pegadas nas vestimentas da empresa em que Diego trabalhou, fundamentaram a prisão preventiva do acusado. O homem morava no mesmo bairro em que praticava os estupros.
Fonte: PC-AM